Na mitologia grega, o Minotauro é uma criatura com cabeça de touro e corpo de homem. Foi fruto do amor proibido da rainha Pasífae, esposa do rei Minos, com um touro divino. O monstro foi aprisionado no Labirinto de Creta, construído pelo habilidoso artesão Dédalo. O labirinto era tão complexo que ninguém conseguia escapar por conta própria, exceto Teseu, o herói que venceu o Minotauro e se tornou um grande líder grego. O Minotauro representa a dualidade do homem e a natureza animal que existe em cada um de nós. Ele é uma criatura trágica, vítima das circunstâncias e da própria condição impiedosa em que se encontra. O seu destino foi selado desde o momento em que nasceu, pois ele não escolheu ser o que é. Por outro lado, o Minotouro é um animal selvagem que representa a força bruta e a violência. Ele é um perigo para todos que se aproximam dele e deve ser contido para evitar estragos maiores. No entanto, tal como o Minotauro, ele não é totalmente responsável pelos seus atos e é apenas uma criatura dominada pelos seus instintos mais primitivos. Em resumo, o mito do Minotauro e do Minotouro é uma metáfora para a condição humana, para a dualidade que existe em cada um de nós e para a necessidade de equilibrar os nossos instintos com a nossa racionalidade. Essa história nos ensina a sermos cautelosos com os nossos impulsos mais selvagens e a buscar o autoconhecimento para compreendermos melhor a nossa natureza.