O termo "chaebol" é amplamente utilizado na Coreia do Sul e se refere a grandes conglomerados empresariais familiares, geralmente com conexões políticas e econômicas. Estes gigantes corporativos dominam a economia sul-coreana e têm grande influência em seus setores industriais, como eletrônicos, automóveis e construção naval. Os chaebols são conhecidos por seu papel fundamental no milagre econômico da Coreia do Sul, uma vez que prosperaram sob o regime autoritário do ditador Park Chung-hee. No entanto, ao longo dos anos, eles têm sido criticados por práticas anticompetitivas e corrupção. Muitos chaebols enfrentaram escândalos e multas elevadas por violações de leis antitruste e suborno. Além disso, há preocupações de que seu poder econômico excessivo esteja sufocando a concorrência e impedindo o crescimento de pequenas empresas e startups. Embora a contribuição dos chaebols para a economia sul-coreana seja inegável, muitos argumentam que sua influência desproporcional precisa ser controlada. Para isso, o governo e a sociedade civil têm pressionado por reformas destinadas a aumentar a transparência e a responsabilidade dos chaebols e reduzir seu poder econômico. Em suma, o debate em torno dos chaebols continua sendo um tema importante na Coreia do Sul, uma vez que o país tenta encontrar um equilíbrio entre o crescimento econômico e a justiça social.