Salomão, considerado o maior rei de Israel em sua época, teve diversas esposas e concubinas durante sua vida. Segundo a Bíblia, o rei teve 700 esposas de sangue real e mais 300 concubinas. Tamanha quantidade de mulheres destaca não só a riqueza e poder do rei, mas também as práticas poligâmicas comuns na cultura da época. A poligamia era comum entre os homens da realeza e ricos das sociedades antigas, como o Egito e a Mesopotâmia. No entanto, a prática é considerada ilegal e imoral na maioria das culturas modernas. Alguns pesquisadores, no entanto, argumentam que a poligamia pode ter sido uma forma de garantir a sobrevivência das mulheres em períodos de guerra e escassez de recursos. Mesmo assim, a quantidade de esposas e concubinas de Salomão impressiona. Algumas fontes afirmam que ele tinha esposas de todas as partes do mundo conhecido na época, desde o Egito até a Arábia. Entre suas esposas mais famosas está a rainha de Sabá, que teria viajado do sul da Arábia para conhecer o rei e testar sua sabedoria. Apesar das muitas esposas, Salomão também teve problemas com elas. Como a Bíblia relata, suas esposas estrangeiras o levaram a adorar deuses estranhos e, assim, a se afastar do Deus de Israel. Alguns estudiosos sugerem que a poligamia pode ter contribuído para a queda de Israel após a morte de Salomão. Em resumo, a quantidade de esposas que Salomão teve mostra a riqueza e poder do rei, bem como a prática comum da poligamia em muitas sociedades antigas. No entanto, essa prática também pode ter levado a problemas no relacionamento de Salomão com suas esposas e a uma queda no poder de Israel.