Claustro é uma palavra que vem do latim claustrum, que significa fechamento ou isolamento. O termo costuma ser utilizado para se referir a espaços fechados, como corredores, túneis, celas ou claustros. Nos conventos e monastérios da Idade Média, o claustro era um espaço cercado por colunas, onde os monges podiam caminhar para meditar, estudar ou rezar. Muitos claustros eram decorados com afrescos, esculturas ou jardins, e se tornaram verdadeiras obras de arte. Hoje em dia, a palavra claustro é usada para designar todo tipo de espaço fechado ou confinado. Esses espaços podem ser físicos, como um quarto escuro, ou mentais, como uma rotina monótona ou uma sensação de opressão. Muitas pessoas vivem em um claustro emocional, presas em suas próprias crenças ou traumas, sem conseguir se abrir para novas experiências ou pontos de vista. Já outras enfrentam claustros sociais, privadas de liberdade ou discriminação por causa de sua orientação sexual, raça ou religião. No entanto, assim como os claustros medievais eram locais de introspecção e espiritualidade, é possível transformar os claustros modernos em oportunidades de crescimento pessoal e coletivo. Por meio da meditação, da terapia ou da militância, podemos lidar com nossas limitações e ampliar nossas perspectivas. Em vez de nos fecharmos em nós mesmos, podemos aprender a abrir portas e janelas, criando conexões com o mundo à nossa volta e emergindo para um novo patamar de consciência.