George Stinney Jr. foi um adolescente afro-americano que foi condenado e executado na Carolina do Sul, nos Estados Unidos, em 1944, acusado de ter assassinado duas meninas brancas de 11 anos de idade. Sua condenação foi marcada por graves irregularidades jurídicas e racialismo. Ele foi rapidamente julgado, sem a presença de seus pais ou advogado, e alegadamente foi forçado a confessar o crime sob tortura. A sentença de morte foi executada através da cadeira elétrica quando George tinha apenas 14 anos de idade, tornando-o a pessoa mais jovem a ser executada no século XX nos Estados Unidos. A execução de George Stinney Jr. foi vista como um exemplo gritante de injustiça racial que persistia na América durante o período de segregação. Somente em 2014, mais de sete décadas após sua morte, a carreira do jovem foi reabilitada pelo governo da Carolina do Sul. As autoridades reconheceram que o julgamento de Stinney foi uma falha terrível da justiça, fortemente impulsionada por tensões raciais, preconceito e desrespeito aos direitos individuais. A história de George Stinney Jr. serve como um lembrete trágico dos horrores da injustiça racial e da intolerância. É necessário estar constantemente vigilante e trabalhar para garantir que casos como o de Stinney nunca mais aconteçam em nossas sociedades.