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O programa de rádio brasileiro “O homem que mordeu o cão” é um exemplo de como a criatividade pode transformar algo simples em uma obra de arte. Criado em 1995, o programa consistia em histórias curiosas e incomuns, fruto de pesquisas em jornais e outros meios de comunicação. Com a voz marcante do apresentador, a atração ganhou uma legião de fãs e se tornou um fenômeno de audiência. Mas o que fazia o programa ser tão especial? Era a forma como as histórias eram contadas. O apresentador, que se chamava Petria Chaves, tinha um estilo único e divertido de narrar as histórias mais bizarras possíveis. E essa é a grande sacada do programa: transformar o banal em algo interessante. Porém, é importante destacar que nem todas as histórias divulgadas são verdadeiras. Muitas vezes, o programa utilizava a licença poética para criar situações inusitadas, com o objetivo de entreter o público. Mesmo assim, essas histórias inventadas também faziam sucesso. O formato do programa acabou sendo replicado em outros países, como Portugal e Angola, e continua sendo uma referência em entretenimento até hoje. Afinal, quem não gosta de ouvir sobre uma mulher que casou consigo mesma, ou de um homem que conseguiu um emprego de astronauta sem nunca ter saído de sua cidade natal? “O homem que mordeu o cão” é um exemplo de como é possível transformar o cotidiano em algo divertido e interessante. E mesmo depois de tantos anos, continua sendo uma fonte de inspiração para muitos programas de rádio e televisão pelo mundo afora.