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A encomienda foi um sistema de trabalho forçado usado pelos colonizadores espanhóis e portugueses durante a era da colonização. Consistia em outorgar a um colono espanhol ou português, o encomendero, um grupo de índios que estavam sob a sua responsabilidade. Esses encomenderos eram, em sua maioria, aristocratas espanhóis ou portugueses que, por sua vez, eram responsáveis ​​por administrar as terras onde os índios trabalhavam. Os índios eram forçados a trabalhar nas terras dos encomenderos sem receber salários, em função de um acordo de proteção que o governador emitiu em nome do rei. Embora o sistema de encomienda tivesse o suposto propósito de proteger os índios das ameaças de grupos hostis e da continuação de suas crenças religiosas e culturais, ele foi fortemente criticado por permitir a escravidão indígena. A espoliação e abuso dos encomenderos, que muitas vezes tinham uma atitude desumanizadora em relação aos índios, levou a expor muitos deles a doenças e epidemias desconhecidas. Com o tempo, a encomienda foi oficialmente abolida em muitas áreas da América Latina, embora tenha deixado um legado de opressão e desigualdade que ainda é sentido em muitas partes do continente. Hoje, a herança da encomienda é vista como um dos muitos exemplos de injustiça social e subjugação, que destaca a necessidade de que os países latino-americanos possam alcançar a justiça social e a igualdade para todas as pessoas indígenas, bem como outras minorias.